O reencontro – Turning Point
E em nosso reencontro ele me pegou pela mão, entrelaçou seus dedos nos meus, como quem tem medo de escapar. Mas eu nunca fugiria de você. Não mais.
Diz o poeta que andar de mãos dadas é sinal de afeto.
Mas de dedos entrelaçados é compromisso. É pra sempre.
Me convidou para uma volta naquele Shopping lotado, hand in hand, e mesmo em silêncio, eu podia sentir que a felicidade passeava por nós. A respiração descompassada, as mãos trêmulas, o sorriso que estava no olhar. Era um silêncio didático, momento de entender muita coisa sobre o amor.
Conforme andávamos pelos corredores, as pessoas nos olhavam, algumas até viravam para acompanhar nosso caminhar. E sorriam pra nós.
– Acho que fazemos um casal bonito. Olha como olham pra gente… – eu disse.
– É verdade. SOMOS um casal bonito. – Ele corrigiu.
Naquele momento, as mãos se prenderam uma a outra ainda mais fortemente. Não era preciso um longo discurso. Eles sabiam que aquele reencontro era irreversível.
Como na frase do filme “o tipo de amor que dura a vida toda”.
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