Quando escrevia cartas
Durante muito tempo, em nossas distâncias, eu escrevia cartas. Nunca parei para pensar de verdade se você um dia chegaria a ler. O que eu queria era de alguma forma, te sentir perto. E sempre nos mantivemos ligados de muitas maneiras.
E hoje me deu vontade de escrever de novo, como uma forma de te agradecer por se manter íntegro, forte e decidido sobre nós. Queria te agradecer por toda a lealdade e verdade que construímos.
Têm sido dias bem complicados, pesados e ainda assim, tentamos nos manter de bom humor e funciona porque estamos juntos. Agradeço por seu amor, amizade e companheirismo.
Agradeço pela história que escrevemos ao longo dos anos, que hoje é o alicerce do que queremos construir. Assim como pelo homem que é.
Amo seu olhar, seu sorriso, seu beijo e seu abraço. E seu jeito de me tocar, seu cheiro e a forma como se entrega. Amo tudo em você e desejo envelhecer ao seu lado, depois de viver cada item da nossa listinha de desejos.
O meu primeiro desejo é te fazer muito feliz, te ver livre sendo você mesmo. Eu amo você e seu universo de sentimentos. Estou contigo, escrevendo cartas ou vivendo, sempre.
Hoje não, Covid! - Anota, vai que esquece?
[…] Ouvir sua voz, ainda que fraca do outro lado, me fortaleceu. Mesmo de longe, mesmo sem toque, mesmo na incapacidade. Eu e a Liv vencemos o covid. Nelson venceu o covid. Agora eu sabia que estávamos apenas começando. […]