E a pandemia goes on

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A pandemia goes on.

Nunca foi tão literal para mim, como em 2021, o conceito de “inferno astral”, aqueles 30 dias antes do aniversário que são uma merda, sabe?

Em 2020, começo de pandemia, estavam todos consternados, desejosos de colaborar para acabar logo.

Porém, em 2021 a galera se divide em 4 grupos: Os blasés, os quebrados, os isolados e os crentes.

Os blasés continuam vivendo suas vidas normalmente, festas clandestinas, casas resorts e muita grana na conta. “Pegamos Covid porque a cozinheira trouxe da folga dela”, disse o global.

Os quebrados, que embora saibam dos riscos, precisam trabalhar, sustentar suas famílias.

Os isolados, adaptaram toda sua rotina pra dentro de casa: Trabalho, filhos, família. Tudo virou um grande caos. Logo, cada dia é como dá pra ser. Sou deste grupo.

E por último os “crentes” (não confunda com cristãos), aquelas criaturas também conhecidas como gado, que acreditam (porque seus pastores dizem) que a pandemia é exagero, que não precisa vacinar.

Muitos pastores de igrejas locais estão morrendo de Covid-19, muitos fiéis entubados, famílias inteiras destruídas. Enquanto isso, seus líderes, donos das igrejas e dos dízimos, viajam para tomar vacina lá fora.

Os isolados e os quebrados ficam quebrando o pau entre si nas redes sociais, enquanto os blasés e crentes vivem em uma realidade paralela, no mundo de Bob.

Neste sentido, no empurra-empurra da culpa, eu me pergunto: Até quando seremos pobres, cegos e nus? Entendedores, entenderão.

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